Obra intitula "O Drible de Mané", em homenagem ao
"Anjo das Pernas Tortas", Mané Garrincha (Nanquim sobre papel).
Garrincha foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de
1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de
Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro.
"O Anjo de Pernas Tortas" (por Vinícius de Morais)
A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.
Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés - um pé-de-vento!
Num só transporte a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.
Garrincha, o anjo, escuta e atende: - Goooool!
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um 1. É pura dança!
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